Como a Série It: "Welcome to Derry" Ensina a Criar Horror Eficaz para TV e como aplicar no seu projeto audiovisual
- Ricardo Santana
- há 5 dias
- 2 min de leitura
Quando a equipe da série “It: Welcome to Derry” se propôs a lançar um horror para TV, eles demonstraram claramente os ingredientes que fazem o gênero funcionar e que você, como produtora audiovisual, pode aplicar também. Seguem os principais aprendizados.

1 - Comece com impacto visível
O primeiro episódio abre com uma cena perturbadora, um nascimento demoníaco dentro de um carro, sangue, gosma e uma criatura saindo para atacar. Essa abertura “big, gooey bang” faz não só o público prestar atenção, mas também define o tom da série. Em qualquer produção audiovisual, comercial, curta-metragem ou série, inferir um momento de choque ou grande visual no começo ajuda a prender quem assiste.
2 -Use efeitos práticos sempre que possível
A equipe de VFX e próteses preferiu construir muitos elementos práticos, pernas falsas, um bebê-monstro em várias versões, géis, sangue realista, antes de “reforçar” em pós-produção. Isso deu aos atores algo real para reagir, e à luz/ambiente algo concreto para trabalhar.
Mesmo em projetos de menor escala (como alguns que fazemos na Utopia Filmes), apostar em efeitos “reais” pode trazer autenticidade visual, e se encaixa no estilo “gótica dark coquette” que você curte, um misto de estética e visceralidade.
3 - Colabore desde o início com equipes-chave e fortaleça o planejamento
O diretor Andy Muschietti não apenas assinou a direção, mas esteve presente em storyboards, reuniões conceituais, e definiu o estilo visual desde cedo.
Enquanto isso, o chefe de próteses também tinha histórico com os filmes anteriores, o que facilitou a comunicação e entendimento de estética.
Em qualquer produção, comercial, institucional ou de entretenimento, investir em pré-produção (storyboard, reuniões criativas, definição visual) e escolher colaboradores com visão alinhada pode elevar muito o resultado final.
4 - Misture “prático + digital”: o híbrido que engaja
Embora a cena inicial utilize muitos efeitos reais, ela também incorpora tecnologia moderna (como volumes de LED em vez de green screen) para iluminação e efeitos interativos. Essa combinação permite o melhor dos dois mundos: sensação realista + flexibilidade digital.
Mesmo que seus projetos não usem LEDs, considerar mixar recursos físicos (cenografia, luz real, adereços) com pós-produção digital vai trazer maior profundidade visual e diferencial.
5 - Escolha colaboradores com quem você confia e que compartilham estética
Quando você já trabalhou com alguém ou sabe que compartilha visão estética, o “entendimento” dentro da equipe flui melhor. A matéria observa que o chefe de próteses da série já havia trabalhado com a equipe dos filmes anteriores.
Na Utopia Filmes, ao montar equipe para uma produção audiovisual, priorizamos pessoas com quem percebemos afinidade e conhecemos o trabalho, isso economiza tempo e melhora coesão visual.
Quando queremos expandir o nosso grupo, sempre priorizamos vagas para projetos menores, assim nos dá segurança ao convidar pessoas para produções maiores.
6 - Estratégia de “o horror está dentro” e isso vende
Mais do que sustos gratuitos, a série utiliza seu contexto (anos 60, América durante a Guerra Fria) para traduzir medos reais em horror ficcional. Isso aprofunda a narrativa e eleva o gênero.
Para produções comerciais ou institucionais que queiram engajar, pense além da estética bonita: crie uma conexão real ligada ao público ou à marca. Esse “motor emocional” torna o vídeo memorável.
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